Primeiro, não adianta modernizar, se não há a intenção de melhorar o acesso!
1.Introdução;
2.Funcionalidade do aplicativo;
3.Digitalização e acessibilidade
4.Grupos Vulneráveis Impactados pela modernização
5.A modernização tem impacto positivo?
6.Conclusão;
7. Autor.
Primeiramente, sabemos que boa parte das pessoas que necessitam dos serviços de atendimento do INSS são idosos.
Do mesmo modo, querendo ou não, há, sobretudo, dificuldade de interação com a tecnologia e muitos estão aprendendo ou nem possuem acesso aos meios digitais.
Segundo o relatório final do INSPER divulgado em 2020, a Defensoria relata que muitos segurados procuram ajuda devido à dificuldade de solicitar o benefício online e, quando conseguem, enfrentam como resultado a dificuldade para anexar os documentos necessários.
Por outro lado, atualmente, o acesso à plataforma “Meu INSS” tem se tornado um desafio semelhante para muitas pessoas que não possuem habilidades digitais.
Além disso, é importante ressaltar que um número considerável de indivíduos que procuram o INSS não têm acesso a um computador.
Há relatos por exemplo, de juízes na primeira região em que os segurados, frequentemente, iniciam processos judiciais, apenas para obter informações sobre como solicitar o benefício por meio da plataforma digital.
Boa parte dos brasileiros, no entanto, não possuem acesso a um computador ou à internet.
Em um país com tantas desigualdades sociais, é comum encontrar pessoas que não têm condições financeiras para adquirir um computador e assim, contratar um serviço de internet.
Em contrapartida, essas pessoas ficam ainda mais prejudicadas ao tentar acessar a plataforma do INSS.
A tecnologia é uma grande aliada na agilidade e eficiência dos serviços públicos; porém, é necessário garantir que ninguém fique excluído,por exemplo, apenas por não possuir habilidades digitais, bem como o acesso à internet.
Nesse sentido, o aplicativo”Meu INSS” deve ser uma plataforma acessível a todos, independentemente de sua familiaridade com a tecnologia.
Assim, é fundamental que seja desenvolvido com uma interface intuitiva, bem como, recursos de acessibilidade, e como resultado, garantir que pessoas de todas as idades e habilidades, possam assim, utilizar o sistema de forma eficaz.
Segundo o relatório mencionado, ainda que os grupos mais atingidos por essa modernização sejam a população de rua e outros grupos vulneráveis, bem como idosos, indígenas, quilombolas e trabalhadores rurais, enfrentam dificuldades de acesso aos serviços devido à digitalização do INSS.
Contudo, a diminuição dos atendimentos presenciais, deixou desassistida a população não alfabetizada digitalmente.
Então, no caso das comunidades indígenas, há desconhecimento por parte do INSS da realidade dessas pessoas.
Por exemplo, existem muitas recusas do INSS em aceitar documentação expedida pela FUNAI, bem como a comprovação do registro civil e a falta de reconhecimento da proteção previdenciária para menores que trabalham, logo, prejudicando-os duplamente.
Em suma, a modernização do INSS tem como resultado principal a redução de custos, através da diminuição da burocracia, além é claro, o aumento da eficiência.
Além disso, busca-se melhorar a gestão, facilitando o planejamento e a execução das atividades, tornando o órgão, dessa forma, mais eficaz.
Por outro lado, existe a expectativa no aumento da capacidade de atendimento, possibilitando que o INSS atenda um número maior de beneficiários, dessa forma, sem comprometer a qualidade do atendimento.
Por fim, a modernização do INSS, em síntese, seria um passo importante para tornar o acesso aos serviços previdenciários mais ágil e eficiente.
No entanto, a realidade tem mostrado que a modernização ainda está longe de ser eficaz, especialmente no que diz respeito à acessibilidade e inclusão de todos os cidadãos.
Por último, a dificuldade enfrentada pelos idosos e por aqueles que definitivamente, não possuem habilidades digitais.
O que é um reflexo claro de que a modernização precisa ser acompanhada.
Redatora e Analista de Marketing.
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